terça-feira, 27 de setembro de 2016

Depoimento da Dra. Gisleine, Juíza do Trabalho, ex-participante do GELT



Olá a todos que hoje fazem parte do GELT e para aqueles que se interessam em conhecer um pouco desse grupo de estudos, que é louco por trabalho, em todos os sentidos.
Ainda em meio a tantos sentimentos e emoções, hoje, aprovada no XX Concurso de Juiz Substituto do Trabalho da 23ª Região, quero compartilhar com vocês um pouco da minha trajetória e de como os professores Adalberto Barreira Neto e Vladimir Paes de Castro foram fundamentais para a concretização do sonho de estar aqui prestando esse depoimento.
Sou servidora da Justiça Federal e no final de 2008 fiz meu primeiro concurso da magistratura do trabalho, ocasião em que apesar do pouco conhecimento em direito do trabalho obtive aprovação na primeira fase, o que me motivou e me fez acreditar que seria possível seguir adiante.
Entretanto, passei por um período de mudanças no trabalho e de maior dedicação ao meu filho, e apenas retomei os estudos, com mais dedicação, no segundo semestre de 2010, e a partir daí foram muitas viagens por todo o Brasil.
Em 2012, conheci os professores Adalberto e Vladimir por intermédio do curso Emagis, mais voltado aos concursos da área federal. Fiquei encantada com o trabalho realizado na correção das sentenças, tamanha a dedicação, zelo e atenção dispensada aos alunos. Vi pela primeira vez que a minha resolução de sentença era lida por inteiro, parágrafo por parágrafo, com destaque para cada detalhe, e sempre com uma observação ao final. Realmente, havia um enorme diferencial no trabalho realizado pelos queridos professores.
Contudo, em muitos momentos, em razão do trabalho, cuidado com casa e filho, não consegui me dedicar como deveria.
Não bastasse, no final de 2013 até meados de 2014, passei por uma das fases mais difíceis da minha vida, pois, além de colher muitas reprovações, já tomada pelo cansaço e desânimo, tive sérios problemas de ordem familiar, e foi quando estava decidida a não mais prosseguir, havia inclusive cancelado a minha matrícula junto ao curso.
Guardo até hoje a emoção que senti no dia 18 de junho de 2014 (chorei muito naquele momento e me emociono só de pensar nessa cena), ao receber um e-mail do professor Adalberto, me convidando para fazer parte do GELT. Foram palavras maravilhosas de incentivo e de alguém que acreditava no meu potencial, quando eu já não tinha forças para tanto.
Para aqueles que acreditam isso é o que se chama ressurreição. É vida nova que surge, o ser é tomado de um ânimo que não se sabe explicar de onde vem. É, com toda certeza, manifestação do divino, e o professor Adalberto foi instrumento do divino em mim.
Não preciso dizer que o convite estava aceito antes mesmo de terminar de ler o e-mail em meio a muito choro...rsrsrs.
Em julho de 2014, cheia de ânimo, participei de todas as rodadas do GELT, que intercalava as provas discursivas e as sentenças. Além disso, lia cada detalhe das correções, que eram minuciosas, e anotava à parte as observações e dicas dos professores Adalberto e Vladimir.
Confesso que sou meio prolixa nas respostas e os professores também chamavam a atenção para esse ponto, pois, a depender do estilo de prova, como na do TRT 2ª Região, havia necessidade de adquirir maior poder de síntese e manter o foco naquilo que o examinador queria na resposta.
Um diferencial do trabalho dos professores era a correção individualizada em comparação aos aspectos gerais que eram abordados de cada questão, informações essas que juntas se transformavam em um excelente material de estudo, aliadas às respostas dos participantes que eram publicadas.
Nessa fase eu já havia obtido a aprovação em cinco provas discursivas, de modo que o meu calcanhar de Aquiles era a prova de sentença, por ironia do destino, já que sempre trabalhei em gabinete assessorando juízes...mas como sabemos a sentença trabalhista é muito mais complexa, rica em detalhes.
Com a minha aprovação na discursiva do XX Concurso do TRT da 23 ª Região, fui abençoada com o acompanhamento diferenciado dos professores Adalberto e Vladimir.
O resultado não poderia ter sido outro: obtive a minha primeira aprovação na sentença.
Confesso que poderia escrever um livro sobre a essencialidade da participação dos queridos professores, e hoje amigos, na minha aprovação. Não é por outro motivo que dedico a eles essa vitória, pois não apenas disseram acreditar em mim, no que eu poderia realizar, mas batalharam junto comigo por cada pedacinho do caminho trilhado até a aprovação.
O sentimento de gratidão é gigantesco e quero deixar aqui o meu muito obrigada a vocês!!!
Grata, muito grata, por terem feito parte dessa história e de uma forma tão humana e bonita, pois com toda a certeza é isso que levamos da vida, mais do que as conquistas os caminhos percorridos até elas!
Gisleine Maria Pinto
Dezembro/2014

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